16 meses | Revista O Meu Bebé

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X NUTRIÇÃO X

Erros na alimentação da criança

Quais são os erros mais comuns no momento de ensinar as crianças a comer bem? Vamos explicar!

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> Há erros e crendices a evitar quando falamos de alimentação saudável. A maioria dos erros são fáceis de evitar quando temos consciência deles. Por exemplo, sabendo que é melhor o sumo de fruta natural do que o engarrafado, pode deixar de o comprar no supermercado. E mais: é preferível dar ao bebé a fruta em pedaços, principalmente a laranja. Deste modo, conserva todas as vitaminas e nutrientes próprios.

Quais são alguns dos erros mais comuns ao alimentar a criança?

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NÃO HÁ ALIMENTOS PROIBIDOS
> Nem os rebuçados, nem as guloseimas, nem o chocolate
devem ser colocados ao alcance da criança. Se o seu filho perceber que estão escondidos, vai querer ainda mais comê-los. A melhor estratégia é não levar para casa guloseimas pouco nutritivas e permitir que a criança tenha livre acesso a todos os outros alimentos, para que decida por si mesma ..

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NÃO O DEVE OBRIGAR A COMER
> Está mais do que provado que a insistência dos pais
para que a criança experimente um determinado alimento tem efeitos contrários aos desejados. Ou seja, a criança rejeita com mais energia o alimento que a obrigam a provar. A melhor atitude é encorajar o seu filho a experimentar e não mostrar aborrecimento se ele o rejeitar, nem elogiar, se ele come. Em ambas as situações, os pais devem tentar manter a neutralidade.

> Se lhe der um alimento e ele rejeitar, não o castigue nem o force a comer. Simplesmente, retire o alimento sem comentários negativos, nem zangas, e volte a tentar passados ​​uns dias.

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TEM DE ENTRAR NA COZINHA
> Um dos erros mais típicos dos pais
é tentar impedir as crianças de entrar na cozinha. Frigideiras, lume aceso, panelas a ferver… são muitos os perigos que os pais identificam na cozinha, mas a verdade é que os mais novos devem participar na elaboração dos pratos. Sabe-se hoje que as crianças que se envolvem na prepareção das refeições ficam mais recetivas a prová-las. 

NÃO AOS VEGETAIS “CHATOS”
> Complementar os vegetais com queijo, manteiga, ou qualquer outro molho ou adereço,
pode transformar os vegetais, tão pouco amados pelas crianças, num prato divertido e atrativo. De certeza que os vão querer comer se lhes der um pouco de cor!

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CUIDADO COM ALGUNS ALIMENTOS
> Os cremes e productos de confeitaria podem
consumir-se com moderação extrema, já que fornecem gorduras acrescidas, nada benéficas para a alimentación infantil.

> Os flocos de cereais açucarados têm uma base de trigo, arroz ou milho, mas são muito ricos em açúcar, mel ou chocolate. As crianças devem comê-los com moderação porque, apesar de serem bastante apetitosos, não fornecem muitos dos nutrientes essenciais para o organismo dos mais novos. 

> Os sumos de fruta engarrafados não substituem uma porção de fruta natural. Contêm açucares e vitaminas artificialiais. Além disso, não contêm a fibra que se pode encontrar na fruta natural.

X SAÚDE X

Quando é preciso levá-lo às urgências?

Febre, dor de barriga, pancadas… Damos-lhe pistas para saber como atuar em cada caso.

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> Muitas crianças vão parar às urgências quando podiam perfeitamente ter sido vistas numa consulta ao seu pediatra. Vamos falar das dez situações que geram mais equívocos.

DÓI-LHE A BARRIGA
> A prova que acaba com qualquer dúvida é pedir-lhe que dê um salto.
Se o faz sem protestar é porque pode ficar em casa tranquilamente.

> A dor abdominal deve ser examinada quando dura mais de uma hora ininterruptamente, ou se o pequeno recusa mexer-se para não ter mais dores. Só em caso de inflamação do apêndice é que a situação requere uma intervenção cirúrgica. Se tiver cólicas, como acontece por exemplo quando a criança não consegue fazer cocó, a dor vai e volta e a criança mexe-se mais.

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VOMITA
> As crianças vomitam mais facilmente do que os adultos.
Até mesmo uma simples dor de garganta pode provocar o vómito numa criança. Mas esta é, também, a forma mais rápida que o organismo tem para eliminar o el exceso de comida ou algo que se considere estranho, pela sua constancia diferente do habitual. O que fazer?

> Só deve ir às urgências se o pequeno vomitou mais de três vezes no espaço de uma hora, se tem dificuldades em respirar (pode ter ingerido ou inalado um corpo estranho), ou se o vómito tem sangue. Em qualquer caso, é errado dar-lhe seja que medicamento for, por iniciativa própria, já que alguns remédios antieméticos (anti-enjoo) podem provocar graves efeitos secundários.

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TEM DIARREIA
> Os pais preocupam-se sempre quando descobrem traços de sangue nas fezes
do seu filho, quando a diarreia vem acompanhada de falta de apetite, ou quando o episódio dura mais de cinco, seis dias. Nestes casos, antes de ir às urgências, fale primeiro com o pediatra.

> Só deve levar a criança às urgências se esta apresentar muita sonolência ou se, além da diarreia, sofrer convulsões.

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BATEU COM A CABEÇA
> Isto acontece muito, sobretudo aos mais novos,
mas, na maior parte das vezes, são apenas traumatismos leves, sem consequências. Se tudo ficar resolvido com uma crise de choro, o primeiro a fazer é aplicar gelo na zona da pancada e telefonar ao pediatra para que este avalie a situção com a sua ajuda.

> Se a criança perde os sentidos ou tem convulsões, tem de ir inmediatamente para as urgências.

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CHORA
> Nos primeiros meses de vida, o choro é uma linguagem complexa
que transmite todas as necessidades da criança, a começar pelas principais: “tenho fome” e “sinto-me só”. A resposta mais adequada é o leite, sempre e desde que tenha passado mais de uma hora depois da ultima refeição. Se passou menos tempo ou, em qualquer caso, se a criança rejeita o leite, tente acalmá-la com miminhos e pegando-lhe ao colo. 

> Uma coisa é certa: se o bebé tiver menos de seis meses, quando está mal, não chora, só quer dormir. A partir dos seis meses, o elemento que nos permite avaliar a gravidade dos sintomas é o tom do choro. Se, ao invés de ser enérgico e intenso, o choro perde força, então a criança deve ir às urgências.

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ACORDA COM DIFICULDADES EM RESPIRAR
> Principalmente de outubro em diante,
una criança pode acordar de noite porque “lhe custa respirar”. Senta-se na cama, transpirada, e parece que lhe falta o ar. Isto acontece porque o efeito noturno provoca um maior estreitamento das vias respiratórias. As vias respiratórias também são menos estimuladas pelo facto de o organismo estar em repouso. Nesta situação, introduz-se o vírus que origina um broncoespasmo, ou seja, um maior estreitamento destes pequenos brônquios. Perante isto, em vez de se assustar e sair disparada para as urgências, pode tentar resolver o problema levando o seu filho para a casa de banho, depois de ter aberto todas as torneiras de água quente, de modo a criar o máximo de vapor. O ambiente húmido funciona como um vaporizador natural e faz com que a criança volte a respirar bem. Enquanto espera que o vapor se forme, a criança pode ir para a varanda ou para junto de uma janela aberta, uma vez que o ar húmido da noite também pode ajudar.

> Só se a situação não se resolver em cerca de 15 minutos é que é preciso ir com o pequeno ao hospital.

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FEBRE ALTA
> Sabe-se que, nos primeiros anos, uma criança saudável pode ter febre durante cerca de 100 dias, no total.
Como tal, os pais devem-se habituar a lidar com este sintoma. Mesmo perante uma febre alta, deve consultar o pediatra habitual, ou o médico de serviço no Centro de Saúde, e não ir às urgências.

> Só deve levar a criança às urgências se a febre for acompanhada de outros sintomas, como mais de três episódios de vómitos no decurso de uma hora, dores de barriga, ou então, se o bebé tiver menos de seis meses, quando as fontanelas estão inchadas ou latejarem. Dos seis aos doze meses, a ida às urgências impõe-se se o bebé tem febre e não consegue segurar a cabeça, entre um e dois anos, se não conseguir permanecer sentado e, desta idade em diante, se for incapaz de andar normalmente. Estas três situações, equivalentes às respetivas idades, podem despertar suspeitas de meningite.

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INFEÇÃO DAS VIAS RESPIRATÓRIAS
> A tosse não constitui um motivo para ir às urgências,
já que não está relacionada com a existência de infeções graves, como a pneumonia. 

> O que pode ser motivo para una observação médica imediata? Se o bebé tiver menos de um ano, e houver afundamentos visíveis do tórax, entre as costelas e por cima do esterno. Neste caso, pode contarol número de inspirações por minuto, com uma mão sobre o abdómen e anotando as subidas e descidas do tórax. Se respirar mais de 50 vezes, é preciso ir ao hospital. Também deve recorrer às urgencias se a criança tiver mais de um ano e fizer mais de 40 inspirações por minuto.

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DORES DE OUVIDOS
> É um dos motivos mais frequentes das consultas noturnas
às urgências. Sem dúvida que a dor provocada pela otite é uma das mais agudas e intensas que a criança pode sentir, e provoca um choro igualmente intenso que deixa os pais muito preocupados. No entranto, basta dar-lhe paracetamol, o medicamento utilizado para baixar a febre, sem aplicar qualquer medicamento no interior do ouvido, nem gotas óticas, que não tenha sido receitado pelo médico. Outro motivo, ainda que menos frequente, para uma ida às urgências á a saída de líquido do canal auricular. Trata-se de uma perfuração do tímpano devida à otite, mas basta ir no dia seguinte ao pediatra, no horário estabelecido, para começar um tratamento à base de antibiótico.

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DEU UMA PANCADA
> Mesmo no caso de traumatismos, nem sempre é necessário encaminhar-se para as urgências
. Em geral, a primeira coisa a fazer é aplicar gelo na zona da pancada. Os pais desportistas ou muito precavidos costumam ter gelo instantâneo em casa, em spray, mas também se podem utilizar alimentos congelados, como um saco de ervilhas. O gelo deve ser aplicado durante 30 minutos. Se a criança se queixa de dores, pode dar-lhe paracetamol. Se a ferida sangrar, para deter a hemorragia pode tapá-la com um paninho e pressionar até o sangue parar. Normalmente, basta esperar cerca de três ou quatro minutos. 

> Pelo contrário, se ao fim de dez minutos a ferida continuar a sangrar, é conveniente ir ao médico ou ao hospital.


X BEM-ESTAR X

Dar-lhe banho com febre, constipado, ou depois de comer?

Respondemos a estas outras perguntas sobre o banho do bebé, para que fique tranquila no que diz respeito a este momento.

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> Em algumas situações, como quando o bebé tem febre ou está constipado, os pais podem ter dúvidas sobre se é aconselhável dar-lhe banho ou se, pelo contrário, se deve adiar este momento para não piorar o estado do seu filho. Outras situações comuns, como depois de ser amamentado, também podem despertar dúvidas. Vamos falar sobre as situações mais frequentes que despertam essas dúvidas na altura do banho do bebé. Veja as respostas que irão esclarecer as suas dúvidas!

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O bebé pode tomar banho se estiver com febre?
> Sim, pode tomar banho mesmo com febre,
e até mesmo lavar a cabeça. Além de não ser perigoso, o contacto com a água dá uma sensação de alívio e bem-estar geral ao bebé. Se a febre for alta, o banho pode ser com água temperada a 34ºC. 

> No entanto, é importante evitar as mudanças súbitas de temperatura, que podem enfraquecer ainda mais as defesas naturais do organismo.

> É preciso secar o bebé com muito cuidado, tendo especial cuidado para não o expor a temperaturas mais baixas do que a temperatura ambiente.

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O bebé pode tomar banho quando está constipado ou com tosse?
> Se estiver constipado ou com tosse, não só pode tomar banho como até é aconselhável,
desde que o ambiente esteja bem aquecido. O ar quente e a humidade contribuem para fluidificar o muco e limpar as vias respiratórias.

> No entanto, deve evitar as mudanças repentinas de temperatura, que podem piorar o estado de fraqueza do organismo. 

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O bebé só pode tomar banho antes de comer?
> Não, ele pode tomar banho mesmo quando tem o estômago cheio e acabou de mamar.
Se o ambiente e a água estiverem à temperatura adequada, o processo digestivo não é afetado. Quando o corpo se adapta progressivamente à temperatura da água não há qualquer risco de paragem digestiva.

> As paragens digestivas acontecem quando o organismo sofre uma mudança brusca de temperatura. Por isso, é muito importante que, quer antes, quer depois do banho, o bebé seja agasalhado com uma toalha, para que o seu corpinho não sinta qualquer alteração repentina da temperatura.

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O que fazer se se porta mal?

Grita, esperneia e não para de fazer disparates? Por que razão se porta mal? Explicamos tudo neste artigo.

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> Em muitos casos, as reações do seu filho podem criar stress e até mesmo zangá-la por não o conseguir controlar como deve. No entanto, é preciso lembrar que são o tipo de situações pelas quais todos os pais passam, mais cedo ou mais tarde. Por isso, não se preocupe, pois hoje em dia existe um sem fim de formas de lidar com a educação dos nossos filhos.

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PORQUE É QUE SE PORTA MAL?
> Chamar a atenção é a principal razão
para o mau comportamento das crianças. A atitude agressiva ou desadequada faz parte do processo de desenvolvimento de qualquer pessoa na idade infantil, pois responde à sua necessidade de explorar o que a rodeia, estabelecer as suas primeiras relações pessoais, ou dar rédea solta à sua imaginação sem limites. E são precisamente as crianças mais atrevidas, corajosas e curiosas as que costumam ser qualificadas de travessas, agitadas, terramotos, diabinhos e, até, de “más”.

> Na verdade, a maioria das vezes, quando uma criança se porta mal, está a fazê-lo inconscientemente. Daí que devamos ter o maior cuidado em tentar não o rotular de “menino mau” ou de o castigar constantemente.

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OS CONSELHOS
Uma vez que já sabemos que não se trata de uma atitude problemática, devemos ter presente que provavelmente existe um motivo para ela. Como pais, o nosso primeiro dever será o de nos esforçarmos ao máximo para perceber o nosso filho.

> Uma criança porta-se mal quando tem de reagir a uma mudança de qualquer tipo. Muitas vezes, trata-se de uma mudança de que os pais nem sequer se aperceberam, mas que, por vezes, afetam os pequenos profundamente: o nascimento de um irmão, a troca de escola, a mudança de casa, o surgir de uma alergia ou a identificação por parte do médico de uma qualquer doença ou problema, entre outros. Nestes casos, é bastante aconselhável que vá à escolinha dele para falar com a educadora de modo a saber mais sobre o comportamento do seu filho na sala de aulas, bem como para perguntar quais são as eventuais dificuldades que ele enfrenta em ambientes longe de casa: grupos de amigos, locais onde pratica atividades extra escolares, etc.

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> Por vezes, a criança porta-se mal em reação ao comportamento demonstrado pelos pais. Se for este caso, devemos perguntar a nós mesmos: “Estaremos a ser demasiado permissivos?”, “Estamos a protegê-lo em demasia?”, “Deveríamos ter mais paciência?”.

Se se sente “esmagada” pelo seu filho, um conselho muito útil é o de pedir ajuda, quer seja consultando diretamente fóruns e bibliografia especializada, quer marcando uma consulta com um psicólogo infantil.

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OBRIGADO POR NOS LER
Receberá o próximo número
da revista no próximo mês

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